Os sintomas apresentados pelas pessoas afetadas pela gigantesca nuvem de fumaça, que chegou a alcançar o vizinho porto de Santos, eram uma forte irritação nos olhos e dificuldades respiratórias.
Segundo confirmou à Agência EFE o Corpo de Bombeiros de Guarujá, o vazamento começou por volta das 15h30 no terminal da empresa de transportes Localfrio.
Embora em um primeiro momento se tenha levantado a possibilidade que fosse amônia, um elemento tóxico, os organismos de socorro descartaram essa hipótese e confirmaram que a origem do acidente foi um vazamento de ácido de cloro isocianúrico de sódio.
A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), responsável pela área, foi quem identificou o cloro isocianúrico de sódio como causador do acidente. De acordo com as autoridades, a água da chuva teria entrado em um dos contêineres que armazenam o produto, o que teria gerado a reação química e a consequente nuvem de fumaça.
A prefeita de Guarujá, Maria Antonieta de Brito, pediu aos moradores do local do acidente que abandonem suas casas e busquem abrigo com parentes e amigos até que a situação seja controlada.
Além disso, a prefeita qualificou a situação como "grave" e anunciou a criação de um "comitê de crise" para atender a emergência. As autoridades ambientais enviaram especialistas para avaliar os impactos do incidente.
Uma das estradas laterais que comunicam o porto de Santos com a vizinha Guarujá foi fechada por precaução e a comunicação entre os dois municípios em um de seus sentidos está sendo feita através de balsas.